Por Paula Nascimento
Essa foi a forma como a Rádio Xilik, rádio livre originária da PUC-SP, se defendeu das acusações de pirataria. A acusação deixa clara a postura adotada pela rádio: os verdadeiros piratas são aqueles que usam as ondas de hertz para o lucro, enquanto rádios livres, como a Xilik, as usavam para dar amparo aos movimentos sociais e fomentar a discussão social.
E vê-se, assim, que a estrada vai além do que se vê. E também do que se ouve.
Hoje pela manhã foi ministrado pela profª. Drª. Sandra Garcia o minicurso “Rádios Ilegais: da legitmidade à legalização das práticas”. A professora acabou por desconstruir o estigma carregado pelas rádios ilegais, mostrando que, na verdade, elas acabam por serem fundamentais no processo de democratização da comunicação e também no apoio aos movimentos sociais.
Após um apanhado histórico das rádios livres e comunitárias, destacando as mais representativas e os momentos mais importantes, a professora propôs uma oficina onde seria feita uma homenagem às rádios livres. O resultado dessa oficina você confere aqui:
Nenhum comentário:
Postar um comentário