Por Guilherme Gonçalves
O segundo dia da II Semana da Comunicação do curso de Jornalismo da UFU começou com a Oficina sobre Jornalismo Colaborativo. A professora Rose Vidal promoveu amplo debate com os participantes do espaço destacando a evolução do jornalismo cidadão.
Para ela a o jornalismo colaborativo tem influência da "dromocracia", termo utilizado para destacar a alta velocidade de disseminação das informações nos dias atuais. Mesmo que as pessoas que formam este tipo jornalismo não possuam as técnicas para a produção da notícia, elas de alguma forma estão transmitindo informações que podem virar notícias, ou seja, o cidadão produz e transmite uma "pauta" para que outros meios possam transformá-la em matéria jornalística.
Com a popularização da internet, a população ganhou mais liberdade e voz diante das informações. Ela passou a interagir com meios, curtir, produzir, entre tantas outras opções. No entanto, a função mais importante da grande massa passou a ser a divulgação das notícias via web. Nas redes sociais o contato entre o público e os meios de comunicação aumentou, aproximando as informações da realidade vivida por ele.
Embora as pessoas tenham se aproximado da produção da notícia, a seleção das notícias ficou mais evidente. O filtro do famoso gatekeeper passou a atuar de forma mais incisiva, ou seja, as notícias repassadas são aqueles que uma pessoa ou o meio acha mais relevante. Além disso, os meios de comunicação precisaram atender as necessidades do seu leitor para que o mesmo se sinta atraído pelo que está sendo divulgado.
Rose Vidal finalizou sua palestra com a seguinte frase: "Um jornalista bem preparado, na atualidade, tem de dominar a linguagem e a técnica de diferentes meios e de especializar-se em determinados conteúdos, para poder encontrar a melhor informação num espaço sobre-informado".
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