segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Freelancer dá dicas aos futuros jornalistas

Por Giovana Silveira Santos (Cobertura Colaborativa)


O bate­papo com a jornalista Mariana Segala que abordou o tema “Os desafios de ser um jornalista freelancer”,  aconteceu  nesta  manhã  no  segundo  dia  da  Semana  da Comunicação, realizada  na Universidade  Federal  de  Uberlândia.  Com  uma  conversa informal,  a  jornalista inicialmente  contou sobre  sua  carreira  profissional.  Mariana trabalhou  por  muito  tempo  em redações de grandes veículos comunicacionais, como na Agência Estado e na Revista Exame.

A repórter ressaltou as dificuldades atuais para os jornalistas que decidem trabalhar nas redações, como as constantes demissões em massa. E, através de pesquisas, demonstrou o aumento de  profissionais  da  área que  atuam  em  empresas  com  funções  de  assessoria e  docência.  Neste contexto, Segala destacou que muitos jornalistas optam por exercer a atividade de freelancer. Esse trabalho  está sendo  cada  vez mais requisitado, uma vez que boa  parte do  conteúdo das  grandes revistas é produzido por estes profissionais.

Assim, aos interessados em se tornar um freelancer, Mariana sugere algumas dicas: para obter  clientes busque seus  contatos  adquiridos  de  experiências  anteriores, tenha proatividade  na realização de todos os trabalhos, produza matérias bem  apuradas  e dentro do prazo,  a fim de se diferenciar  e  destacar  no mercado.  Outra  sugestão relevante  é  a  disciplina,  adote  a  rotina  de produção de uma redação para que o trabalho seja cumprido com eficiência.

Financeira e juridicamente é aconselhável ao frila que se abra uma empresa, de modo a obter um CNPJ, pois como explica Segala as revistas geralmente cobram a emissão de notas ficais de cada notícia produzida. Além de facilitar o pagamento de contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), uma das grandes preocupações de quem trabalha no mercado informal.

Mariana, porém, faz uma advertência “a profissão de freelancer não funciona para todo mundo,  depende de  uma  série  de  fatores”.  Visto  que  apesar  de  ser  uma  profissão  com  rotina flexível, não dispõe de um fluxo financeiro constante.

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